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entre a Igreja e a Instituição, Pavilhão.

 

A  imprevisibilidade, fragilidade e intensidade da produção de Maxwell Alexandre informa a necessidade de criar um espaço anexo, próprio, onde o artista possa mostrar seu trabalho fora do circuito oficial de arte contemporânea. Consciente do volume extraordinário de sua produção, Maxwell sabe que não existe agenda institucional que dê conta de exibir toda sua obra em percurso, tendo em vista que os museus e as galerias têm outros interesses, precisam atender outros artistas e estabelecer diversidade em seus programas. O Pavilhão Maxwell Alexandre é a capela exclusiva do artista, uma tentativa de curar e exibir em tempo real suas elaborações e interesses. É onde congrega toda sua mitologia ainda em desenvolvimento: trabalhos inacabados poderão ser apresentados, sem tanta tensão comercial e burocracias que reivindicam o objeto de arte pronto, seguro e imaculado. Essa é uma premissa fundamental da nova edificação em comparação à circulação de obras de arte no mercado e nas instituições vigentes. O artista entende que seu Pavilhão é o lugar do risco, de mostrar vulnerabilidade, trabalhos ainda em fases imaturas, duvidosas e constrangedoras.

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