Maxwell Alexandre inspira-se em sua vida na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, para criar uma obra narrativa, complexa e engajada, em um Brasil em tensão.
Inspirado pela pintura mural, pela música rap e por sua prática do patins — que influenciou profundamente sua percepção do espaço urbano —, Maxwell Alexandre capta a energia da cidade. Suas obras representam o coletivo e levantam diversas questões sociais, culturais e políticas.
Em diferentes suportes, como papel pardo, portas e caixilhos de janelas de ferro, ganham forma cenas do cotidiano, nas quais grupos de indivíduos anônimos, com rostos apenas esboçados, circulam pelas ruas e vielas da Rocinha, a maior favela do Rio de Janeiro.
O título da obra *Pardo é Papel* faz referência, em português, ao uso da palavra "pardo", associada aos tons de pele morena que foram amplamente ligados à escravidão e ao colonialismo. Aqui, *pardo* é amplificado pelo papel kraft ("papel"), que Maxwell Alexandre utiliza de forma intencional para representar a afirmação das comunidades afrodescendentes.
136 págs.
Dimensões 18 x 27 cm.
catálogo Pardo é Papel MAC Lyon
Promo de fim de ano

